1 de junho de 2011

Dois tempos

Tenho andado tão cansada de mim mesma...
Que o silêncio é tudo que me resta,
É tudo que posso dar.
A presença silenciosa é imperceptível
Mas ainda escondida é presença.

Tenho andado em terras sombrias...
Tenho tido medos e pesadelos,
Mas me disseram que logo o Sol nasce...

11-11-2010

Já se passaram muitos dias a espera do Sol
O poema, ora iniciado, não cabe mais aqui
Pois o Sol iluminou minhas trevas
As palavras me sondam, me acompanham
Querem-me sua amiga confidente
Depositária 
Ando por aí borboleteando...

Agora é um novo tempo...
Palavras e um infinito de antigos-velhos-novos companheiros
31-05-2011

 

4 comentários:

Celêdian Assis disse...

Que bom que o tempo é efêmero e que sucede-se, alternando os momentos de nossas vidas. Há aqueles em que as palavras se calam e deixam completo silêncio, em outros momentos as palavras brotam livres e despojadas, tal qual as fases que a alma experimenta.
Lindo poema, Paula!
Beijo
Celêdian

reflexão disse...

Podemos ser o sol na vida das pessoas que estão a nossa volta. Também podemos ser uma brisa quando um outro é um sol muito forte. Sempre a espaço para que deseja contribuir. Mas o que não devemos ser é trevas. Podemos ser uma noite para alguém descançar!

Parabens pelo poema!
Parabens pelo blog!

ju rigoni disse...

Querida Paula,

gosto de pensar que a noite, seja ela escura ou estrelada, é sempre o berço de um novo dia.

Belos, as palavras e a foto.

Bjs, amiga, abraço apertado. Vamos borboletear. Inté!

Raquel Amarante disse...

Que lugar mais belo e verdadeiro!
Encantada!