19 de julho de 2009

Por uma poética da diferença: a escrita quilombola de José Carlos Limeira

Resolvi fugir da regra, e não apenas publicar meus textos, mas quando julgar necessário, publicar também o de amigos. Esta publicação conta com a autorização da autora. Divulgando o trabalho de uma professora e amiga...Vale a pena conferir.

Por uma poética da diferença: a escrita quilombola de José Carlos Limeira


Prof. Doutoranda Zoraide Portela Silva (UNEB)


O presente artigo é resultado de um projeto maior, que vem sendo desenvolvido desde o mestrado, e que tem o objetivo de compreender amplamente o discurso poético de José Carlos Limeira, buscando, por meio dos seus textos, elementos para discutir as identidades afro-brasileiras e a afirmação de uma literatura que traduza essas identidades, compreendida como uma textualidade relacionada com os elementos a seguir: poesia motivada pela força da coletividade, instrumento de um processo de conscientização e resgate da memória cultural, alimentada pelos “lugares de memória”, pela riqueza cultural, histórica e política do povo afro-brasileiro.
A obra poética do escritor baiano José Carlos Limeira – exemplo maior da geração de escritores militantes negros que começaram a produzir da década de setenta do século XX – revela a preocupação em registrar e analisar o universo cultural afrobrasileiro construído como conseqüência das carências e necessidades de reunião que determinado grupo tem para dar resposta coletiva às injunções de seus contatos sociais. Para o poeta, seria impossível não fazer uma denúncia sócio-política em sua obra. Em depoimento, reconhece: “[...] minha inconformidade eu tenho registrado também através da poesia. Com a arma do verso tento expressar desencantos, as minhas angústias e fazer minhas denúncias com estado de coisas que eu vejo e constato.” (LIMEIRA apud Costa, 1982, p. 74).
Nas palavras do poeta, há o reconhecimento de que a poesia é a marca de sua experiência e também da sua condição, processo de construção de um ethos, de instrumentos de pertencimento e auto-reconhecimento cultural, mas há, também, e fundamentalmente, um questionamento de identidades construídas à revelia dos agentes, por grupos que não lhes dizem respeito. Consciente de que o negro continua à margem da sociedade, embora lutando para se fazer sujeito da história, o poeta constrói um discurso que subverte a ordem vigente; reivindica para si um estatuto autônomo no campo instituído, questionando as injustiças sociais, orgulhando-se da sua condição de negro, manifestando sonhos e crenças e focalizando o passado histórico, a ancestralidade, a memória coletiva, a tradição religiosa.
O processo de construção de identidades coletivas envolve a atividade de preencher os vazios provocados pela desterritorialização, voltando-se para a elaboração de versões de acontecimentos, criação de biografias, histórias, “símbolos que sustentam o edifício identitário, um trabalho meticuloso de pesquisa e de seleção dos aspectos que comporão o desenho no qual o grupo se reconhecerá” (Souza, 2002, p. 53-82). Assim, os afro-brasileiros têm suas identidades construídas de acordo com o modo através do qual se vinculam a um discurso – no seu próprio discurso e nos discursos dos outros. Nesse sentido, é salutar o discurso poético que tem como papel quebrar uma uniformidade do desenho identitário, apresentando a diferença cultural não substitutiva do discurso dominante, mas como forma de rearticular a soma do conhecimento a partir da singularidade significante do “outro” que resiste à “totalização.” Consciente da importância desse discurso numa sociedade hegemônica, o poeta, como reconstrutor dessa identidade, propõe-se remexer os vários arquivos da memória (Souza, 2002, p. 53-82).
Assim é que a atividade poética de José Carlos Limeira propõe-se lembrar as tradições preservadas pelos descendentes dos antigos escravos, uma vez que “lembrar não é reviver, mas re-fazer.” (Bosi, 1987, p. 20). Nesse sentido, a poética limeiriana reconstrói perfis identitários, dando voz ao outro. E esse “outro” são todos aqueles que estiveram fora da história oficial, silenciados pelo conceito etnocêntrico de verdade. Para tanto, o poeta privilegia três aspectos em seu discurso poético: os quilombos, a religião afro-brasileira e as mulheres negras. Nesse artigo, optei em fazer uma leitura, sem a pretensão de uma exposição exaustiva, dos poemas do autor que tematizam os quilombos.
Poética de quilombos

Historicamente, os quilombos, ao lado do candomblé, representaram uma forma de resistência. Os negros, ante a situação da escravidão, organizaram-se para fugir das senzalas e das plantações, criaram os quilombos imitando o modelo Bantu africano dos séculos XVI e XVII, transformaram esses territórios em uma espécie de campos de iniciação à resistência, abertos a todos os oprimidos da sociedade (negros, índios e brancos), prefigurando, assim, um modelo de democracia plurirracial que o Brasil está ainda a buscar. O antropólogo Kabengele Munanga faz correlações entre o quilombo africano e o brasileiro: “Pelo conteúdo, o quilombo brasileiro é, sem dúvida, uma cópia do quilombo africano, reconstruído pelos escravizados para se opor a uma estrutura escravocrata, pela implantação de uma outra estrutura política na qual se encontraram todos os oprimidos” (MUNANGA, 1996, p. 60).
Segundo Marcos Cardoso, para o Movimento Negro surgido nos anos 70 do século vinte, “quilombo e resistência ocupam um lugar de centralidade dentro da perspectiva de construção de uma revisão crítica da historiografia oficial. Tanto quilombo quanto resistência podem tornar-se conceitos, com vistas a contribuir para as análises teóricas que buscam fundamentar uma ‘nova’ História do Brasil” (CARDOSO, 2002, p. 62). Para o autor, nas décadas de 70 e 80 do século vinte, os conceitos de quilombo e resistência são recolocados no contexto das lutas da população brasileira de origem africana, no esforço de resgatar o papel do sujeito na formação social brasileira.
Nesse sentido, é fundamental compreender a produção literária afro-brasileira em seu jogo com a linguagem, sua recomposição de sentidos e na força que o discurso poético adquire ao interferir nas várias instâncias de poder e de representação, resgatando histórias e tradições de origem africana. A construção desse discurso, que se iniciou há mais de vinte anos, é tarefa das mais árduas, já que, no cenário da produção textual, o escritor negro procurou dar visibilidade a lideranças negras que lutaram pela libertação dos oprimidos e do próprio país. Para alcançar seu propósito, lançou mão de um circuito editorial alternativo, ou, como definido por Florentina Souza, “quilombo de palavras poéticas”.
O quilombo de palavras traduz-se na poesia quilombola, inscrita de forma bastante produtiva na literatura afro-brasileira moderna, e mesmo na pós-moderna, revelando sua eficácia na medida em que torna visível a contestação do poeta negro e o seu sentimento de luta por uma especificidade na produção textual, não simplesmente pela cor, mas pela construção histórica do sujeito negro, num contexto de lugares estabelecidos pelo poder hegemônico. Sabendo-se transgressor, resistente, revoltado, o poeta afro-brasileiro expõe a sua face contestadora e os paradoxos da sua existência, na busca vertiginosa de novos sentidos, “numa multiplicidade semântica infinita (GAGNEBIN, 1999, p. 40).
Em vista desses aspectos, “a poesia quilombola” adquire uma tensão e uma ambivalência, pois indica uma poesia que está ausente dos lugares da literatura hegemônica eurocêntrica; mas, por outro lado, apresenta-se como uma grande invenção e vem assumindo visibilidade e valor. Trata-se de uma poesia que produz uma reflexão sobre as convenções literárias, ao encenar a tensão dialética entre as estruturas estabelecidas e a afirmação do discurso das minorias, fazendo submergir a subjetividade e uma cultura de conquistas, de resistência e de negociação de espaços que animaram os poetas negros contemporâneos. De resistência, sem dúvida, por ir contra todos os padrões instituídos pela poesia européia-branca, não no sentido de formar um gueto, mas de seguir uma tradição importante de alguns escritores afro-brasileiros que, há muitos anos, vêm se preocupando em fazer uma poesia que se coloca, dentre outras coisas, como instrumento de luta pela afirmação e pelo reconhecimento social.
A poesia quilombola de José Carlos Limeira nasce de um território estigmatizado dentro de uma estrutura sócio-espacial da metrópole e dissemina uma imagem de nação que se localiza nas margens da experiência da sociedade, expondo a vida cotidiana e seus quiasmas, exibindo as ambivalências que problematizam as categorias conceituais organizacionais básicas.
O poeta Limeira cria a representação da nação pelo viés da resistência e rebeldia política, ou seja, escreve a partir de sua condição de negro, usando o universo jejeiorubano, sobretudo como lócus enunciativo. Seus textos dialogam com a textualidade jeje-ioruba, inserindo-se nas teias da tradição coletiva para recuperar, contemporaneamente, a história do povo negro, a memória das rebeliões escravas que abalaram profundamente a ordem estabelecida. A mencionada submissão do africano, como quer deixar crer a historiografia oficial, não passou de um engano, pois o processo de resistência contra o trabalho forçado e a perda de liberdade estão registrados por toda a época colonial. Assim, em vez de silenciar-se, “o escravo procurava subtrair-se ao jugo imposto através dos recursos os mais diversos: pelo suicídio, pelo aborto, por fugas individuais e coletivas, mas também através de assassinatos, levantes, revoltas.” (AUGEL, 2000, p. 117).
Nesse sentido, é José Carlos Limeira quem traduz, através de seus textos transgressores, inventivos, contundentes, irônicos, de conscientização, uma afirmação na luta por parte da comunidade negra. Em outras palavras: não estamos diante de uma poesia que apenas diz algo, veicula uma mensagem, mas que é um “quilombo poético”, em suas consonâncias e em seus paradoxos. Podemos pensar nessa poesia como aquele agenciamento coletivo de enunciação de que falam Deleuze e Guatarry, os quais transformam o tecido literário em espaço de coletividade, onde o nós substitui o eu. A consideração de alguns poemas, exemplares nesse sentido, lançará, certamente, alguma luz sobre o teor da nossa afirmação.
Na poesia de José Carlos Limeira, percebemos uma sintonia com a poesia contestatória e palmarina de Solano Trindade. Tal sintonia implica captar as mais sutis estratégias de luta e resistência da histórica do afro-brasileiro no Brasil. Os quilombos que, enquanto história, mal aparecem em nossos livros didáticos, deixaram de ser considerados “apenas como um fenômeno do passado: estão em toda parte e têm direito ao futuro.” (RATTS, 2000, p. 322). O poeta José Carlos Limeira retomou a história da luta dos quilombos para a libertação do Brasil da época pela via literária. É o quilombo um dos “Lugares de Memória”, segundo a expressão já citada de Pierre Nora (1993).
Insere-se nessa linha o poema “Quilombos”, publicado no livro Atabaques, em 1979. Época de ressurgimento da literatura negra e do movimento negro, cujos participantes, entre eles o poeta José Carlos Limeira, motivados pelo desejo de contribuírem para a desalienação, passam a lutar por mais espaços de atuação, reivindicando, entre outras coisas, o reconhecimento do negro na sociedade brasileira. No texto abaixo, estruturado em seis subtítulos que totalizam vinte e seis estrofes, o poeta rememora a história do povo negro pelo viés dos quilombos, enfatizando os conflitos e as tensões:
“Memórias I
queria ver você negro
negro queria te ver
se Palmares ainda vivesse
em Palmares queria viver.
O gosto da liberdade
sentido
cravado
no peito
correr,
sentir os campos
ter
a vida”
(Atabaques, p. 19-24).
Situados em dois planos, passado e presente, os versos acima traduzem o desejo do sujeito poético rememorar “Palmares” como marco exemplar para a luta dos negros brasileiros depois da Abolição. O emprego do verbo querer no futuro do pretérito do indicativo, expressando circunstância de condição, indica um processo de difícil concretização, ou seja, a possibilidade de ver o negro apoderando-se do sistema de produção de imagens e significações, revertendo sentidos e explorando todas as possibilidades e conexões surgidas das similaridades e diferenças encontradas em seus contatos com a cultura ocidental. No terceiro verso, logo após a conjunção condicional se, há apresentação de “Palmares” como forma de concretização do desejo expresso no primeiro verso.
Ao metaforizar Palmares como lugar do negro, o sujeito poético confere ao quilombo a possibilidade de projeto coletivo, onde a individualidade se dilui no social e onde o grupo dispõe das suas insígnias, da sua identidade. Souza (2001, p. 60) observa que, no que tange à questão do negro no Brasil, o episódio das lutas de Palmares, da vida e morte de Zumbi pode ser focalizado como “termos indiciais da dêixis fundadora da afirmação do negro como sujeito.” O episódio de Palmares faz parte do discurso da história da resistência do povo negro. Assim, no poema, o passado presentifica-se e ganha importância na metáfora de Palmares como espaço de resistência, de decisão e de heroísmo.
Nos versos abaixo, ressalta-se, ainda, o despontar de um sujeito, assumindo, como um mágico da linguagem, a tentativa de realizar um grande avanço político e social que sempre esteve presente em todos os quilombos, “Cumbe na Paraíba/ Alagoas, Macaco e Subupira/”, desdobrando-se nas comunidades negras contemporâneas, “Mangueira, São Carlos/ Portela na Avenida”, associando-os a “lugares-memória” do negro, como, por exemplo, em “Andalaquituche/ Tabocas/ Amaro/.”
“Sonho I
Cumbe na Paraíba
Alagoas, Macaco e Subupira
Mangueira, São Carlos
Portela na Avenida
São quantos?
ontem morri
Em Andalaquituche
Tabocas
Amaro
Acotirene
hoje no juramento
Borel
Turano
Salgueiro”
(Atabaques, p. 19-24)
No jogo entre passado e presente – “Macaco/Mangueira” –, o poeta reescreve a história sob ângulos diferenciados, sobretudo, porque profere um discurso fruto de uma memória, cujas lembranças foram “fraturadas pela desterritorialização do corpo/corpus africano.” Na contracorrente da historiografia oficial, enfatiza os diversos quilombos de ontem e de hoje – “Cumbe, Macaco, Borel, Turano e Salgueiro” – como forma de resistência, protesto, inconformismo e, sobretudo, tentativa de reorganização da ordem social. É desse modo que o sujeito poético vai, paulatinamente, através da poesia quilombola, recuperando, na contemporaneidade, esse capítulo da história.
“Sonhos II
te vejo meu povo feliz
teu sonho querendo sentir
se Palmares ainda vivesse
pra Palmares teria que ir
[...]
Quilombos
meus sonhos
sofro de uma insônia eterna
de viver vocês
Vivo na certeza
De renascê-los
Amanhã,
[...]
Quilombos”
(Atabaques, p. 19-24)
Revisitado, Palmares possibilita a viagem à experiência histórica dos quilombos, metáfora de território, cuja imagem representa o espaço étnico que remete à integração social coletiva do povo negro. A memória, considerada épica por Walter Benjamin, tem o poder de favorecer a apropriação e a compreensão dos acontecimentos, quando eles se “desvanecem pelo poder da morte” (BENJAMIN, 1985, p. 73), e possibilita ao poeta celebrar os feitos antigos e atualizá-los, realinhando fragmentos de vida num compósito de tempo em que o homem se vê uno, embora múltiplo, e atemporal.
Intituladas “Notícias”, as estrofes 25 e 26 anunciam a reconstrução de Palmares na sociedade contemporânea. No verso “por menos que conte a história”, há denúncia do que foi ocultado pela “história oficial”, uma vez que, na sociedade brasileira, definida pelas formas hierárquicas e autoritárias, o negro teve de pagar por ter se libertado dos antigos senhores e não ter sido assumido pelo capitalismo emergente. Vitimado pela pobreza e preconceito, visto como selvagem, dotado de raciocínio curto, o negro não foi integrado pela sociedade, que acabou limitando-o a ocupações degradantes e mal remuneradas, deixando-o à margem de seus projetos ou permitindo-o apenas figurar neles enquanto força de trabalho que sustentava a mesma ordem que o excluía.
“Notícias
por menos que conte a história
não te esqueço meu povo
se Palmares não vive mais
faremos Palmares de novo
saudades das tuas noites
fogueiras que eu não vivi
Palmares, Estado Negro...
(vivo pensando em ti)”
(Atabaques, p. 19-24)
“Quilombos” é, antes de tudo, um poema em que o poeta remonta às imagens de Mnemosyne para confessar como o poético brota de raízes profundas do contato com o passado, de uma terra encantada da memória capaz de instaurar um mundo que define o sujeito negro pertencente a um lugar. É nesta perspectiva que se situa a especificidade da poética limeiriana, ou seja, a visão memorial define as linhas de uma visão da prática poética como visão do mundo. Assim, o poema “Quilombos” é também o processo de formação da consciência poética de Limeira, construída por um itinerário a Palmares, que se faz na perspectiva de um processo memorial em que a ligação entre imaginação e lembrança possibilita, sobretudo, a ligação entre a força criadora da visão individual e a força determinante da formação pessoal.
A experiência histórica dos Quilombos, principalmente o de Palmares, transformou-se numa metáfora de território, que transforma a cor da pele num significado político e étnico. Nos versos acima, o poeta considera-se o quilombola de hoje; ele “Ergue Quilombos aqui e ali/ Em todos os lugares”, recompondo seus territórios, espaços como símbolo para a questão do resgate da identidade da população negra, identidade esta pensada a partir da luta, da resistência, experimentada, pela primeira vez no Brasil, em Palmares. E esta força que vem de “Palmares, Palmares, Palmares” representa para as “vozes das margens”, a afirmação e “a produção de novas identidades.” (HALL, 2003, p. 338).


 In: XI Congresso Internacional da ABRALIC : Tessituras, Interações, Convergências. 2008. Anais... USP, São Paulo - Brasil: Julho de 2008.


Ms. Zoraide Portela Silva. Doutoranda em Estudos Comparados de Literatura da Língua Portuguesa-USP. Pesquisadora do CNPQ com o Grupo de Pesquisa: Cultura, Sociedade e Linguagem. Universidade do Estado da Bahia – UNEB (Campus VI – Caetité).

A produção literária do século XX, em especial a geração que começa a publicar, e se afirmar, nos anos 70, onde se situam escritores como Oliveira Silveira, Cuti, Éle Semog, José Carlos Limeira, Jônatas Conceição, Adão Ventura, Salgado Maranhão, Arnaldo Xavier, Geni Guimarães, Conceição Evaristo, Márcio Barbosa, Esmeralda Ribeiro, Lepê Correia, Edmilsom de Almeida Pereira, Jaime Sodré, Edson Cardoso, Lande Onawale e muitos outros.
Referências bibliográficas
AUGEL, Moema Parente. A imagem da África na poesia afro-brasileira contemporânea. In: Afro-Ásia. Salvador: CEAO/UFBa, n. 19-20, p. 183-199, 1997.
BENJAMIM. Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras Escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1987. v. I.
______. Rua de mão única: obras escolhidas II. Trad. Paulo Sergio Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2000.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Edusp, 1987
Cadernos Negros. 25. Poemas Afro-Brasileiros (Org. Esmeralda Ribeiro e Marcio Barbosa). São Paulo: Quilombhoje, 2002.
CARDOSO, M. O Movimento Negro em Belo Horizonte: 1978-1988. Belo Horizonte: Mazza, 2002.
EGYDIO, Sylvia; OLIVEIRA, Kinsan R. de. Negras da diáspora: todo o poder para as Ayabas. Revista Vozes, Petrópolis, 4, 1993.
GUATTARI, F; DELEUZE, G. Kafka: por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago, 1977.
HALL. Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.
LIMEIRA, José Carlos. Negras Intenções (poesia). Rio de janeiro: Ed. dos autores, 2003.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1988.
______. (Org). Estratégias e políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: Edusp, 1996
NORA, Pierre. Entre memória e história: A problemática dos lugares. In: Revista Projeto História. São Paulo, (10) dez. 1993.
RATTS, Alecsandro J. P. (Re) conhecer Quilombos no território brasileiro. In: FONSECA, Maria Nazareth Soares. Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autentica, 2000.
SOUZA, Florentina. Imagens e contra imagens do negro. In: CONGRESSO ABRALIC, 5. 1988. Anais... Rio de Janeiro, 1988.

Um comentário:

Sandro Miguel Lourenço Gomes disse...

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