23 de novembro de 2009
Só na vontade...
Às vezes tenho vontade de ter em mim o riso solto, cheio de escândalo e verdade, com gosto de ninguém é mais feliz do que eu;
Ás vezes tenho vontade da lágrima caindo no rosto, expressão da dor sentida, cheia de pesar e tristeza, com gosto de eu preciso de um ombro;
À vezes tenho vontade de ter asas imensas, que dê voos rasantes e que plaine sobre sobre as colinas, cheias de liberdade, com gosto de não podem me pegar;
Às vezes tenho vontade de dar passos, deixar pegadas e me levar para longe, cheios de tudo posso, com gosto de ir e vir;
Às vezes tenho vontade de ser palavra, que tudo relata, que cala e se faz secreta, cheia de possibilidades, com gosto de eternidade;
Às vezes tenho vontade de ser silêncio, que nada diz, cheio de tantas coisas, com gosto de mistério insondável;
Às vezes tenho vontade de ser verdade...
Às vezes tenho vontade de ser mentira...
Às vezes tenho vontade de ser milagre!
Paula Ivony Laranjeira
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6 comentários:
Querida Paula,
Vim visitar mais uma vez sua belíssima página
e também retribuir sua visita e acompanhamento ao meu Bestíario.
Parabens.
Iremar Marinho - www.bestiarioalagoano.blogspot.com
Paulinha, meu doce! Tudo bom?... Saudades de você!
O Valmir me falou que você irá publicar junto com ele... você tá muito chic, viu! Quero estar no coquetel de lançamento na Academia de Letras.
Beijo grande... anda muito sumidinha, viu!
Volte sempre Iremar, e fique à vontade...
Clédson, more...só me resta dar risada...e já tem coquetel é...e Academia de Letras....kkkkk...saudades de vc tbm, neguinho.
E eu as vezes tenho vontade de escrever muito mais do que escrevo.
Mas sou muito preguiçoso, então fico só na vontade, também
Beijos
Fiquei arrepiada com o sentido e a beleza das palavras. Belíssimo poema! Desses que não são só lidos e sim sentidos.
Bjs
Adoro esse texto (tanto gosto que está no meu blog =D)
Abraços!
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