2 de setembro de 2009
muito além
Um dia vou querer ser criança
me dedicar a fazer lambança
correr, pular
comer doce na panela
e mingau de milho também
Um dia vou gritar aos quatro ventos
o que calo aqui dentro
por que eu?
por que não eu?
Um dia vou dançar na chuva
como fez Don Lockwood
molhar, subir, descer
e cantar, e gritar
Um dia vou falar a verdade
e todos dirão que sou louca
trarão guilhotina
trarão vinagre
Um dia vou poetizar
versos rimados
que todo amor cantará
E Camões...Amor é fogo
que arde e não se vê
Um dia, não mais que um dia...
Alguém se lembrará...
Que nasci, vivi e sobrevivi
Um dia saberão que fui amada intensamente
por pequenos anões
que nasceram de mim
-Paula Ivony Laranjeira-
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12 comentários:
O dia em que vc irá poetizar já ocorreu.. e seu poema expressa o nascimento, a vida e a sobrevivência.
Que belo poema, senhorita..!
Um beijo de quem lhe admira..!!
Aqui entrei e li memórias da minha própria inocência... estava mesmo a precisar, obrigado.
Estes teus versos de lírca e brumorosa poesia estão sempre reverbernado aqui!!!!
De criança, a criança.
A alegria de ser criança, continua enquanto adulto, e prolonga-se com o nascer da vida.
Não deixemos de ser criança. Ademais... nossas crianças só serão crianças se nós formos crianças também.
Direto do Rio.
Beijos.
É sempre bom viver
de alguma meninice...
Um beijo,
doce de lira
Desde mis --- HORAS ROTAS ---
y --- AULA DE PAZ ----
TE SIGO --- PESPONTEANDO ---
. comparto tu blog
con un fuerte abrazo y
Saludos cordiales de amistad:
afectuosamente :
PESPONTEANDO
jose
ramon…
Tão grande amiga...
que nossa criança interior jamais desapareça ..
que ela sempre apareceça com seus rompantes inesperados e nos encha de vivacidade ...de vida fresca e atenue a nossa coroida maturidade..
bjusss muitosss
By Marcondes Dantas
Meu ego fica relaxado com tantas massagens...É bom receber a visita de pessoas como vocês...Voltem mais vezes para acrescentar mais retalhos...Abraços
Troquei as voltas a um Golfinho feliz
Afagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul
Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza
Vem viajar comigo no meu barco de papel
Boa semana
Doce beijo
Visiting your blog
acabei de chegar.
O médico deu ordem para escrever
agora vou começar a
girar por aqui.
porque este meu poema é mesmo um dos meus favoritos eu deixo com um beijo
VELHO
Ser velho
E ser sábio...
Será bom ser sábio?
Será bom ser velho?
Eu preferia...
Não ser sábio
E não ser velho...
Queria ficar...
Não queria ir...
Mas vou...
E vou ficar velho...
E vou-me embora...
Só não saberei...
Se realmente...
Chegarei a ser sábio...
LILI LARANJO
Preciosidades de Paula. Eu que tive a honra de conhecê-la pessoalmente já não me surpreendo com suas criações. Prossiga sempre amiga. Beijos carinhosos.
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