17 de setembro de 2009
E ficaram juntos na morte...
Se conheceram. Se amaram. E ficaram juntos até na morte.
Ontem conheci Abelardo e Heloísa.
Conhecidos como os amantes imortais, ambos viveram em Paris no século XII. O romance entre Heloísa e o filósofo Pedro Abelardo iniciou-se em Paris, no período entre o final da Idade Média e o início da Renascença.
"Fujo para longe de ti,
evitando-te como a um inimigo,
mas incessantemente
te procuro em meu pensamento.
Trago tua imagem em minha memória
e assim me traio e contradigo,
eu te odeio, eu te amo."
Carta de Abelardo a Heloísa.
"É certo que quanto maior é a
causa da dor, maior se faz
a necessidade de para ela
encontrar consolo, e este
ninguém pode me dar, além de ti.
Tu és a causa de minha pena,
e só tu podes me proporcionar conforto.
Só tu tens o poder de me entristecer,
de me fazer feliz ou trazer consolo."
Carta de Heloísa a Abelardo
Em nome de Deus. Direção Clive Donner. 1988.
No filme não há apenas lugar para a linda história de amor. A hegemonia da Igreja e seu controle sobre a verdade, sobre Deus, sobre o certo e o errado estão em pauta. Além disso, muitas outras formas de amar são demonstradas na trama. Vale a pena conferir!
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Um comentário:
Olá, Paulinha,
Pelo visto, o eco reverbera... o filme ainda me comove sempre que assisto a ele!
Amo esta história... eu os conheci ainda no tempo da graduação em Filosofia, quando estudei História da Filosofia Medieval.
O Rubão escreveu uma crônica sobre a história deles, que postei no Transcendência. Eis o link:
http://neonopaisdamatrix.blogspot.com/2009/02/porque-metade-de-mim-e-amor.html
O vídeo que lhe enviei sobre morrer em Paris, traz as imagens do túmulo deles, enterrados em Père Lachaise.
Abraços ternos minha querida
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