30 de junho de 2009

preciso colher

"O que vale na vida não é o ponto de
partida e sim a caminhada.Caminhando
e semeando, no fim terás o que colher."
(Cora Coralina)




Cora Coralina nasceu Ana Lins dos Guimarães Peixoto, na cidade de Goiás, em 1889. Iniciou sua carreira literária aos 14 anos publicando o conto "Tragédia na Roça". Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira. Além de fazer seus doces, nas horas vagas ou entre panelas e fogão, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos. Aos 76 anos despontou na literatura brasileira como uma de suas maiores expressões na poesia moderna. Em 1982 - mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao 2º ano do Ensino Fundamental - recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e o Prêmio Intelectual do Ano, sendo, então, a primeira mulher a receber o troféu Juca Pato. No ano seguinte foi reconhecida como Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO. Morreu em Goiânia, aos 95 anos, em 1985. Pela Global Editora tem publicado as seguintes obras: Estórias da Casa Velha da Ponte, Meu Livro de Cordel, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, O Tesouro da Casa Velha e Villa Boa de Goyaz; os infantis A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu, Prato Azul-pombinho, Poema do Milho, Os Meninos Verdes e As Cocadas. Sobre Cora Coralina temos Cora Coragem, Cora Poesia escrito por sua filha Vicência Brêtas Tahan e Melhores Poemas Cora Coralina, com seleção e prefácio de Darcy França Denófrio.

Fonte:http://www.globaleditora.com.br/Loader.aspx?ucontrol=bWVudUhvbWUsYnVzY2FfYXV0b3I=&autorID=3532

7 comentários:

Alfredo Rangel disse...

Cora está coberta de razões em sua tão simples e tão sábia visão de vida... Caminhar e semear... É o segredo. Cora é eterna. Como vc.
Beijo

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

é incrível , este pensamento ... tenho em mãos , um livro de Panait Istrati, »Les Chadrons du Baragan« , do autor de Kyra Coralina... Certamente , não é esta a pensadora , mas uma cantora brasileira. Estou certo ?
Cordialmente
________ JRMarto

Unknown disse...

Paula. É certamente uma honra receber sua visita e comentário em meu blog (PlunkPlakZum). Fico grato pela visita. Adorei conhecer seu trabalho e quero retoricamente enfatizar minha admiração pela sua pessoa, de acordo com seu perfil. Um forte abraço! Sucesso, sempre!

Clédson Miranda disse...

Olá, Paula, obrigado pela sua adição como acompanhante do meu blog, o Transcendência. Nele, exponho minhas impressões sobre o mundo. Lá, aparecem temas ligados à Psicologia, Psicanálise, Filosofia Existencial, Cinema, Literatura, Poesia... mas não tenho compromisso nenhum com teorias... o Transcendência é meu bolo de chocolate recheado de coco servido com suco de graviola, que degusto com os meus amigos na soleira da minha casa!

Como nas casas dos amigos, ao passar por lá, sinta-se à vontade para revirar todas as postagens, todos os links, todos os comentários... nada lá é secreto! Ah, deixe também o registro das suas impressões sobre as minhas impressões (adoro os jogos de espelho!).

O banquete está servido... espero que lhe seja um deleite degustá-lo... e que o faça demoradamente!

Abraços ternos,
Clédson

Clédson Miranda disse...

Olá, Paula,

Vejo que você gosta de bons filmes. Assim, gostaria de partilhar com você uma postagem já antiga no Transcendência, que data de 14 de junho de 2008, intitulada "Entre o encanto da vida e o temor da morte."(http://neonopaisdamatrix.blogspot.com/2008/06/entre-o-encanto-da-vida-e-o-terror-da.html).
Acesse este link e veja se este filme já faz parte do seu repertório.

O filme ao qual me refiro é "La Lengua de las Mariposas" (A Língua das Mariposas), do diretor José Luis Cuerda. Vejo a sensibilidade deste roteiro, baseado na obra do Manuel Rivas (escritor espanhol), como uma obra de arte. Realmente este filme me causou forte comoção.

Este filme foi um dos que trabalhei no minicurso "Cinema, Linguagem e Educação: aproximações e estratégias de significação", durante a Segunda Semana de Letras da UNEB (campus VI). Se tiver interesse em assisti-lhe, deixei que o professor Rogério Soares fizesse uma cópia... poderia conseguir emprestado dele... vale a pena assisti-lo!

Abraços ternos, minha querida,
Clédson

Diogo disse...

Valeu pelo carinho. Adoro suas palavras tb. Bjs mil

Anônimo disse...

O Caminho do meio por onde o TAO ensina é dado diante do aprendizado que temos de nós mesmo e dos que nos cercam.

Direto do Brasil.
Beijos.