20 de maio de 2013

Projeto "Vozes femininas: novos ecos tecidos no sertão"

O projeto "Vozes femininas: novos ecos tecidos no sertão" foi realizado em Riacho de Santana-BA.O projeto  foi selecionado e financiado pela Funarte e pelo MinC através do edital "Mais cultura: microprojetos da Bacia do Rio São Francisco".
Este trabalho objetiva dar voz as mulheres, inserindo-a no espaço da produção literária de autoria feminina, ressignificando, assim, o olhar sobre o modo de vida do sujeito sertanejo, mais precisamente a mulher sertaneja
Em sua primeira etapa ofereceu no dia 12/12/12 uma oficina literária com enfoque em cordel para mulheres com idade entre 17 e 29 anos. Após a oficina, acontece a segunda etapa: pesquisaram e escreveram um texto em cordel que logo comporá uma coletãnea e será publicado.
A oficina foi ministrada por MARCO HAURÉLIO, cordelista, poeta, contista, editor e pesquisador da literatura e cultura popular. E a curadoria do projeto é desta blogueira aqui, que vem partilhar com vocês, alguns momentos da oficina.

 ABERTURA
 RERPENTE E CAFÉ DA MANHÃ SERTANEJO
 OFICINA
 VÁRIOS MOMENTOS
 VÁRIOS MOMENTOS
 ENCERRAMENTO
REALIZAÇÃO:








19 de abril de 2013

LANÇAMENTO/ Literatura de Cordel: do sertão à sala de aula

"Literatura de Cordel: do sertão à sala de aula" (Paulus). Eis a sinopse:
A literatura de cordel brasileira teve o Nordeste como berço e o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros como grande divulgador. A vasta literatura oral da região forneceu os temas principais, especialmente os contos tradicionais, mas isso ainda diz pouco desse gênero literário que, durante muito tempo, foi o principal, quando não era o único, divertimento do homem do campo. Era também o jornal e a cartilha do sertanejo. Declamados ou cantados, os cordéis levaram a um público ávido por novidades as façanhas dos cangaceiros Lampião e Antônio Silvino, os milagres do Padre Cícero e os livros do povo, que desembocaram aqui trazidos pelo colono português. Levado pelo migrante a outras paragens, ganhou o Brasil e, superando as crises, como literatura de resistência, soube dialogar com as mudanças econômicas e sociais, num processo de adaptação fundamental à sua sobrevivência: do sertão à sala de aula, do Nordeste para o Brasil.