O que faz uma casquinha
de banana na capa de um livro? Deve estar ali esperando algum desavisado pisar,
escorregar e cair. Tai: vexame para quem vai ao chão e riso para quem observa.
E quem não escorregou nessa casquinha que o Cesar Cruz deixou caída na capa do
seu A idade do vexame?
Cesar cruz é um
escritor paulista que traz em seu currículo “O homem suprimido”, seu primeiro
livro, e uma infinidade de contos,
crônicas e artigos publicados em antologias de novos escritores, sites, jornais
e rádio. Atualmente mantém o blog os causos do cruz (www.oscausosdocruz.blogspot.com),
além disso mantém uma coluna semanal há mais de três anos no jornal Cambuci e
Aclimação, de São Paulo.
O Cesar começa seu
livro clareando as idéias do leitor sobre a crônica, este gênero textual ainda
muito confundido com o conto. E só na sequencia começa fazer fofoca. Sim,
porque como ele mesmo diz “todo cronista é um fofoqueiro literato”. Se ele faz
fofoca, a gente adora, pois amamos saber da vida alheia ainda mais regada a
vexames.
No primeiro conto, ele
começa chamando a atenção dos quarentões, afirmado ser esta a Idade do vexame.
Essa idade intermediária em que o homem perambula perdido, pois não é mais
aquele jovem e ainda não é um velho. Como agir durante esse período? Quais os
vexames cometido? O Cesar que é um quarentão,
nos conta as peripécias desse sujeito, além de nos brindar com sua
infalível receita para tentar fugir da
idade que tem. Inevitável mesmo é o riso no final.
Como toda e qualquer
situação pode virar uma crônica, a família do Cesar se faz presente em algumas crônicas.
Volta e meia vamos nos deparar com a Vanessa ou com a Michele:
em Uma rara sensibilidade a Vanessa demonstra seu lado humano, mais adiante se vê obrigada a aguentar a
neurose de um careca que se descobre no
mundo sem um xampu. A Michele, a filha “super fofa” de um pai babão, provou que
para que uma criança tenha limites e bom-senso é preciso um pai firme. Não é
mesmo, Michele? E é justamente por ser
um pai atuante que rolei de ri quando o Cesar foi ao shopping levar a “Mi” para
comprar sapatos novos.
E é de um jeito
irreverente que o autor vai conduzindo-nos neste seu e nosso cotidiano repleto
de vexames como: as relações de amizade
mantidas via redes sociais, a necessária paciência para os atendentes de
telemarketing, os convites para inauguração de restaurantes, entre outras
situações, nesta coletânea de quarenta e seis crônicas.
Aos leitores do
Pesponteando, fica o convite à leitura de “A idade do Vexame”, pois basta ler
para se dar conta de que já vivemos ou, para os que nunca assumem seus vexames,
conhecemos alguém que já passou por algo semelhante e/ou igual. Mas aí já é
tarde. Já lemos as crônicas, já rimos, gargalhamos ou refletimos sobre a nossa
ridícula condição de personagens patéticos nesse livro chamado vida.
Obras:
“O Homem Suprimido” – Scortecci – 2010
“A Idade do Vexame & Outras Histórias” – Pontes – 2011.
Leiam aqui uma crônica: A minha experiência gay
Onde comprar:
Lembro aos leitores que o livro é mais facilmente encontrado na Livraria Cultura com entrega para o Brasil todo. Quem preferir, pode enviar um email e compre diretamente com o autor (autografado) (cancruz@terra.com.br).
Obras:
“O Homem Suprimido” – Scortecci – 2010
“A Idade do Vexame & Outras Histórias” – Pontes – 2011.
Leiam aqui uma crônica: A minha experiência gay
Onde comprar:
Lembro aos leitores que o livro é mais facilmente encontrado na Livraria Cultura com entrega para o Brasil todo. Quem preferir, pode enviar um email e compre diretamente com o autor (autografado) (cancruz@terra.com.br).
3 comentários:
Adoooooooooooooro!
Esse livro é mesmo uma constatação de que não existe idade para o vexame, o famoso "pagar um mico",
Cesar Cruz conduz de modo exemplar o nosso cotidiano cheio de peripécias.
Muito boa a leitura!
Gostei da resenha, "Paulinha". (rsrsrs)
Bj
Paula,
Fiquei emocionado ao ler sua resenha sobre meu livrinho! Poxa, vc já havia me apoiado no lançamento, assim vou acabar te contratando como mionha assessora de imprensa, ahaha!
1 bjo pra vc, e obrigado pelo apoio, sempre tão generoso.
Lembro aos seus leitores que o livro é mais facilmente encontrado na Livraria Cultura, nas lojas ou pela internet com entrega para o Brasil todo.
Quem preferir, me mande um email e compre diretamente comigo, autografado!
(cancruz@terra.com.br)
Cesar
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