28 de maio de 2009

PRÊMIO BLOG DOURADO




É com enorme felicidade que recebo o Prêmio Blog Dourado. Uma distinção oferecida pelo http://horasimpossiveis.blogspot.com, um blog amigo!


O mote de criação do prêmio é o seguinte: "É um prêmio que homenageia os melhores blogs e tem sua simbologia nas cores que utiliza. A cor azul representa paz, profundidade e imensidão. A cor dourada a sabedoria, a riqueza e a claridade das ideias. O prêmio em si representa a união entre os blogueiros."

Aos que o aceitarem, agradeço antecipadamente e passo a enunciar as regras: "Colocar o prêmio em situação visível ou linká-lo; anunciar através de um link, o blog que o premiou e premiar até outros 15 blogs, avisando ao blogueiro sobre a premiação."

Tinha o maior prazer em oferecer este mesmo prêmio a todos os blogs que vou seguindo, mas ora porque alguns já foram distinguidos ora porque a lista apenas pode conter 15 blogs indicados, infelizmente não é possível atribuir o prêmio a todos.

Assim sendo, os indico:

http://espacoliterarte.blogspot.com/

http://degustacaoliteraria.blogspot.com/

http://almatua.blogspot.com/

http://efigeniacoutinhopoesias.blogspot.com/

http://queridaamelie.blogspot.com/

http://cogitarlamego.blogspot.com/

http://blogdangola.blogspot.com/

http://eidosnoesis.blogspot.com/

http://blogdogeorgesarmento.blogspot.com/

http://t-lucia-barros.blogspot.com/

http://asletras-eeu.blogspot.com/

http://africaempoesia.blogspot.com/

http://prosaredo.blogspot.com/

http://gilbamar-poesiasecronicas.blogspot.com/

http://fazempoema.blogspot.com/

Vocês fazem a diferença...


26 de maio de 2009

Aprendiz de sonhador: Aprendiz de professor



Tem-se observado nas últimas décadas mudanças significativas no que se refere ao respeito e qualidade de vida da pessoa com deficiência. Projetos de inclusão tem fomentado discussões em torno da questão. Muitas reflexões são possibilitadas até mesmo por filmes, que nos leva a “vivenciar” realidades diversas.
Em “Aprendiz de sonhador”, com direção de Lasse Hallstön, conhecemos Gilbert, um rapaz que após a morte do pai assume o papel de chefe e provedor da família.família esta, que como qualquer outra, é formada por pessoa bem diferentes: a mãe (uma viúva extremamente gorda), duas filhas (uma adolescente rebelde e a outra, uma cozinheira desempregada) e três irmãos (um que não aparece no filme, e vive distante da família; Gilbert, que sustenta a casa, cuida de Arnie e tem um caso com uma mulher casada; e Arnie, um jovem com deficiência intelectual). Através de Gilbert conhecemos Arnie, o caçula da família, que apesar dos dezoito anos é tratado como criança, fator que é reforçado pela deficiência que possui.
O filme nos possibilita ver o tratamento que uma pessoa com deficiência recebe na família e na sociedade. De certa forma, faz perceber que a família comete ao tentar proteger a pessoa deficiente. Mas também demonstra com Becky, como agir para dar uma melhor qualidade de vida, ou independência. Pegando carona no filme é possível discutir educação para pessoas com deficiência, já que o deficiente é alvo de processo de educação inclusiva, mas que ao mesmo tempo exclui, pois não se consegue inclusão com diferenciação no tratamento escolar.
Muito se tem falado em educação especial, professores vivem aterrorizados, com medo de ter que receber um aluno com deficiência em suas salas, a grande maioria diz que não se sentem preparados ou capacitados para tal função. Na realidade, esse medo é fruto de um longo processo de segregação a impossibilitações a que foram impostos os deficientes, ou seja, estão habituados a verem limitadas as funções destes na sociedade, o que reflete na educação formal um pessimismo estrondoso, já que os professores estão acostumados a preparar aulas para alunos “enformados”, pessoas com a “mesma” capacidade intelectual, social, física, econômica, coma mesma religião, faixa etária, raça, etc., e como o aluno com algum tipo de deficiência foge a esse “padrão”, se torna mais trabalhoso educá-lo.
Como diz Elizabeth Tuner, “a sociedade não está preparada para aceitar as diferenças”. Isso foi percebido no filme, pois a maioria das pessoas, viam tanto Arnie quanto sua mãe como “aberrações”, pessoas que deveriam ficar reclusas para não dar trabalho a ninguém, nem expor os parentes ao ridículo. Mas com a ajuda da educação especial, algumas barreiras podem ser vencidas, desde a aquisição de autonomia e conhecimento até um menor constrangimento social.
Vale salientar que o deficiente precisa de autonomia e independência para realizar as atividades, bem como de alguém que conheça suas possibilidades e que o leve a vencer cada dia seus limites, ou seja, se o professor está ciente que o alunos sabe escrever, não pode em nenhum momento aceitar que ele faça garatujas, é necessário levá-lo a fazer sempre o melhor. No filme, Gilbert representa o comodismo e a limitação na educação, já Becky, é a inovação que ajuda o “outro” a vencer seus próprios limites, a superar barreiras, a enfrentar o novo e o diferente com naturalidade. Isso pode ser percebido quando sentados no campo para verem o pôr-do-sol, Becky começa a falar sobre a mudança – de casa e de vida. Falam ainda sobre a transitoriedade da beleza, da ilimitação do céu ou das pessoas? – e com esse dialogo dão uma lição aos nossos “pré-conceitos”.
Sabe-se, no entanto, que a deficiência não impede a aquisição de conhecimento, o que conta é o esforço de cada pessoa. Assim sendo, o professor deve como primeiro passo reconhecer que todos os seus alunos são diferentes, e que é necessário trabalhar respeitando essas diferenças e necessidades, com isso, o professor retira todos os alunos da “forma”, e elabora um trabalho inclusivo e significativo.

Deixei de ser a aluna deficiente para me tornar uma professora eficiente...atualmente desempregada!!!..rsrsrs

AGUARDO COMENTÁRIOS...

21 de maio de 2009

IV Encontro de História - Anpuh - BA


Simpósio Temático Número: 34

História: Saberes e práticas

Coordenadores:
Humberto José Fonseca

Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)
Doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Zoraide Portela Silva
Professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

01 de agosto de 2008 – sexta-feira – 10h às 12h

Paula Ivony Laranjeira de Souza
Graduanda em Letras pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB


Memórias do cativeiro: vivências e resistências da mulher negra


RESUMO:Conceição Evaristo, por meio da memória, apresenta a fragmentação imposta pela diáspora negra, pela escravatura e pela pobreza extrema a que passaram a população afro no Brasil, em especial a mulher, bem como sua busca pela identidade individual e coletiva, assim como a sua luta contra a opressão e os estereótipos. Neste espaço de tensão o narrador traz experiências, vivências e imagens, misturando ficção e realidade. Assim, baseado na idéia de que a ficcionalidade do literário opera dentro do eixo histórico-social, este trabalho pretende uma incursão por “Ponciá Vicêncio” de Conceição Evaristo, abordando a linhagem memorialística existente na literatura afro-brasileira através de uma mulher despojada da liberdade, mas não da consciência.

Orientadora: Profª Ms. Zoraide Portela Silva

17 de maio de 2009

O fio de Ariadne




Por: Paula Ivony Laranjeira

O que sinto?
confusão.
não, minto.
meus olhos,
não os que olham,
mas os que veem,
veem um labirinto
confuso
como tudo que sinto
não há o que pensar
é o vazio de algo concreto
que nada diz.
mas diz...
as direções de um caminho
que convergem
para o mesmo lugar.
que lugar?
o que esconde o que sinto?
ou o que revela o que minto?
enfim, confusa e perdida
sento no meio do labirinto
e encontro no vazio de riscos/rabiscos
um eu...
perdido...
mas que os riscos revelam
ser um ser em construção.
um algo não acabado,
esperando meus riscos,
os riscos da solução.
eis o que sinto
sentada e confusa
no centro do labirinto.
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12 de maio de 2009

Fazendo uma leitura ...





"Escrever é, em última instância, um ato solitário e que se completa quando há a leitura. Sozinho(a), quem escreve enfrenta o papel ou o monitor do pc para trazer todo um universo que talvez venha a ser partilhado por outras pessoas. Escrita e leitura, faces da mesma moeda, dependem de posições de raça, gênero e classe. Há coisas de mulheres que só elas podem escrever, coisas que só os índios, que só os negros podem transformar em conto, poema, romance, peça de teatro. Se o leitor não estiver aberto a essa viagem, criará muros e deixará de viver uma experiência fascinante".
Sendo assim, o amante da literatura deve está aberto à leitura de todo tipo de texto, conhecer antes, julgar depois. É preciso está ciente que conhecer os clássicos é fundamental, mas fundamental também é conhecer a história e saber como se deu a escolha dos clássicos, qual a visão e formação ideológica, cultural, social (...) de quem realizou tal estudo e classificação. É necessário estar consciente de que outros foram deixados à margem. Nesse sentido, temos que ler inocentemente, e descobrir a magia do texto, a beleza, e toda a carga cultural que ele traz ... e só depois, escolher o que daremos preferência...Vale salientar que dá preferência não significa excluir ou menosprezar...
Ao dar preferência aos meus favoritos, devo está ciente de que os meus critérios de escolha não são os mesmos que outras pessoas adotam, portanto, outras listas nasceram em oposição a minha. Devo respeitá-la e exercer o princípio da alteridade nesse exato momento, me colocando no lugar do outro e respeitando suas escolhas.
Particularmente tenho diversificado minhas leituras, e confesso que tenho ganhado muito com isso. Me lembro que houve um tempo em que "achei" que só existiam os clássicos, que não se produzia nada novo, meu mundo era demasiadamente restrito... Felizmente descobri quão errada estava. Hoje tenho expandido minhas leituras: Leio Machado de Assis, Goethe, Eça, Aleilton Fonseca, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Clarice Lispector, André Sacramento, José Luandino Vieira, Alfredo Troni, clássicos brasileiros, portugueses, universais, leio faricanos, ingleses, paulistas, cariocas, mineiros, baianos conhecidos e desconhecidos...leio blogs...Se você tiver um livro é só me mandar que leio...A leitura é antes de tudo um ato de amor!

E você o que anda lendo?
Indique aqui seus livros preferidos...

7 de maio de 2009

Pensando bem...

Passamos a vida toda ouvindo que o conhecimento é nosso maior trunfo, nosso bem intransferível, o qual não podemos deixar em herança a nenhum parente ou amigo. É nosso! Não nos podem tirar! Mas qual o valor do conhecimento em uma nação que preza pela falta dele? Estou saturada de ver ao meu redor que mais vale um político amigo do que o saber. Estou saturada de valorizarem mais o meu voto do que a minha contribuição para a construção de um mundo melhor... Mas enfim, "cada cabeça um mundo"... e no meu mundo ... literatura portuguesa ... que no momento me dá certo suporte ideologico.

"Uma nação vive, próspera, é respeitada, não pelo seu corpo diplomático, não pelo seu aparato de secretarias, não pelas recepções oficiais, não pelos banquetes cerimoniosos de camarilhas: isto nada vale, nada constrói, nada sustenta; isto faz reduzir as comendas e assoalhar o pano das fardas – mais nada. Uma nação vale pelos seus sábios, pelas suas escolas, pelos seus gênios, pela sua literatura, pelos seus exploradores científicos, pelos seus artistas. Hoje, a superioridade é de quem mais pensa; antigamente era de quem mais podia: ensaiavam-se então os músculos como já se ensaiam as ideias." Eça de Queirós

Nem todo mundo sabe, mas a literatura sempre tem algo mais a oferecer... bem mais q uma simples história, que o lirismo poético...tem vida! ... tem sonho! ... tem amparo! ... tem magia! ... tem saber! ... tem um pouco de mim e um pouco de vc...

juntei mais um retalho à minha colcha......Eça, um realista de agora...de sempre!